A glutamina está presente em muitas proteínas e é o aminoácido mais abundante no plasma e nos tecidos. Em humanos, a glutamina representa cerca de 20% do total de aminoácidos livres do plasma.
Não é considerada essencial, porque pode ser sintetizada pelo organismo no tecido muscular, a partir de outros aminoácidos: ácido glutâmico, valina e isoleucina. Contudo, em algumas condições, como trauma, septicemia e câncer, e, eventualmente, no esforço físico extremo, a concentração intracelular e plasmática desse aminoácido diminui em até 50%.
Assim, quando a demanda é maior que a produção estabelece-se um quadro de deficiência de glutamina. Por essa razão, esse aminoácido foi recentemente reclassificado como "condicionalmente essencial" e vem sendo suplementado de modo amplo.